Acabei de chegar de Foz do Iguaçu e gostaria de compartilhar com vocês a experiência de me hospedar no Belmond, o único hotel dentro do Parque Nacional do Iguaçu.

Eu adiei a viagem para Foz três vezes e sempre me questionava: "Como uma pessoa conhece tantos lugares e adia uma viagem para uma das Sete Maravilhas Naturais do mundo?" Já que as oportunidades internacionais estão fechadas para nós, os brasileiros começaram a procurar por destinos nacionais e, eu não poderia fazer diferente.

Para fugir das aglomerações, decidi que tinha chegado a hora de realizar meu sonho e hospedar-me no Belmond, foi a cereja do bolo.

 

Localizado a aproximadamente 10 minutos do aeroporto de Foz do Iguaçu, o quintal do hotel é nada mais, nada menos, que 275 quedas d´água. Já imaginou isso? Para mim, que amo a natureza, é o ponto principal. Os hóspedes do Belmond têm acesso ilimitado ao Parque Nacional, inclusive às segundas-feiras, o dia que ele está fechado ao público. São 15 minutos de caminhada até o "ponto principal" das quedas. Ahhh, os hóspedes pagam apenas uma taxa de visitação.

 

Há 2 formas de chegar ao Hotel:

- Através do traslado exclusivo do Belmond reservado antecipadamente.
- De carro alugado, táxi ou Uber até o portão de entrada do Parque Nacional. Depois deste ponto, não é permitido circulação de veículos não autorizados e seguimos com o traslado gratuito que faz o trajeto em 15 minutos (confira os horários na recepção), a cada 40 minutos. 

A mata é fechada, mas é possível ver alguns animais, inclusive onça pintada (eu não tive esta sorte!). O acesso de carros é restrito, porque um taxista atropelou uma onça pintada em 2009. 

 

O luxo discreto e a qualidade dos serviços estão associados ao sucesso deste incônico prédio colonial cor-de-rosa.

A área de lazer é super agradável! A piscina é lindíssima e está acompanhada de um bar que serve bebidas e petiscos. Os adultos mais ativos contam com quadra de tênis, academia completa e uma sala de jogos.

 

Para aqueles que adoram uma massagem, o SPA tem tratamentos com ingredientes sustentáveis.

E as crianças? Elas são super bem-vindas. Há uma piscina infantil e kids club e é bem fácil fazer a trilha das Cataratas com os pequenos, inclusive no passeio do arco-íris lunar, que acontece por volta das 21h nos dias de lua cheia.

 

A gastronomia é um show à parte. Os restaurantes são excelentes!

Pertinho da piscina, com uma vista linda e com a visita dos quatis, está o Ipê Grill, onde é servido o delicioso café da manhã, almoço à la carte e o famoso churrasco gaúcho à noite.

O restaurante Tarobá tem comidinhas rápidas e é o local ideal para um drink no pôr do sol. Neste restaurante é possível fazer a degustação de vááários tipos de cachaça. Inclusive, o hotel possui 3 garrafas personalizadas. Ahhh, até o espumante é personalizado.

O Itaipu é mais elaborado e oferece pratos internacionais associados à colinária brasileira.

  

Quando ir?

Na primavera (de setembro a dezembro) ou no outono (de março a junho), quando as temperaturas são mais agradáveis. Estive em abril, quando as manhãs estavam bem frias e o dia atraente. Infelizmente, a vazão da água não depende das chuvas em Foz e sim, em Curitiba. Como estão passando por um período de estiagem prolongado, as quedas não estava tão cheias, como eu gostaria.

Importante lembrar que o período de chuvas vai de dezembro a março. Como muitos passeios são ao ar livre, talvez a chuva possa atrapalhar a viagem. 


Vale a pena alugar carro?

Sinceramente, acho que não! Na verdade, quem vai para o Belmond pretende circular pouco. Pelo menos, assim eu penso. Foi até por isso que eu dividi a minha viagem entre 2 hotéis (em outro post, falarei do Wish).

Preferi fazer passeios centrais, hospedada no primeiro hotel e deixei para conhecer o Parque das Aves enquanto estive no Belmond, porque é super perto. Fiz também o Macuco Safari (um belo banho de cachoeira pertinho das Cataratas) e amei!!! O traslado até lá é gratuito e acontece com horário marcado.

Infelizmente, a fronteira da Argentina está fechada e eu não pude conhecer o lado argentino das Cataratas. Porém, eu voltarei!!!

  

O que fazer além das Cataratas e dos passeios que já mencionei acima?

Picnic no jardim
Com vista para as quedas d´água. A cesta é recheada com espumante e quitutes.

 

Cachaça Experience
Acontece no Bar Tarobá e são servidas as melhores cachaças brasileiras.


Voo de helicóptero
O voo é rapidex. São apenas 10 minutos e quem leva é a Helisul, que tem a base em frente ao Parque das Aves.

 

Passeio da Lua Cheia
Um ponto EXTREMAMENTE importante para a escolha da data da sua viagem: lua cheia! O passeio para ver as Cataratas à noite é incrível. O arco-íris é formado pela luz da lua batendo contra as águas das cataratas. Não é garantido de ver o arco-íris, como aconteceu comigo, mas o visual é sensacional. 

A foto não é a melhor, porque não consegui fotografar com meu celular e a minha máquina não funcinou, mas consegui fazer este registro e é possível ter noção do que presenciamos.

 

Investir ou não em diárias no Belmond?

O Belmond Hotel das Cataratas, inicialmente Tropical, é um projeto criado pelo arquiteto mineiro Ângelo Murgel para se misturar à natureza que envolve o prédio. 

Na época, Getúlio Vargas, o então presidente, apostou nos parques nacionais para preservar a natureza e as nossas paisagens. Mas a construção do Hotel só foi iniciada nos anos 40 e foi inaugurado, em 1958, 19 anos depois.

O Belmond já hospedou grandes personalidades, como a Princesa Diana, Steven Spielberg, Tony Blair, David Rockefeller e Elis Regina.

Depois de contar um pouco da história do Belmond Hotel das Cataratas, eu respondo que sim, vale muito a pena investir em uma hospedagem nele. Inclusive, eu recomendo ficar 3 noites, no mínimo, para quem quer descansar.

Por conta do atendimento e da infraestrutura impecáveis, em 2019 o Belmond se tornou o único hotel na América Latina a receber a classificação cinco estrelas pela Forbes Travel Guide.

 

Para terminar, quero dizer que me senti super segura em me hospedar no Belmond em tempos de pandemia. É notável que os cuidados são seguidos rigorosamente.

 

Acompanhe os outros posts sobre Foz do Iguaçu:

Parque das Aves

Usina Hidrelétrica de Itaipu 

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