Quando montei o meu roteiro pela Itália, optei em iniciá-lo por Veneza e terminá-lo em Roma, mas antes que faça o mesmo e se sinta cansada no final da viagem, eu indico fazer o contrário. Veneza é encantadora, cheia de charme, inesquecível e nos permite descansar um pouco, depois de uma viagem cheia de cidades, restaurantes, trânsito e deslocamentos.

Dividirei os meus posts por cidade para não ficar cansativo.

 

Eu sempre ouvi falar: "Veneza é fedida, velha e feia." Caraca, sinto em informar a estas pessoas que eu amei o “fedido” (que não existe todos os dias), o velho e o “feio”. “O fedido” acontece por causa da maré baixa, nos dias mais quentes do verão, e perto do Porto. O “velho” é o charme e o “feio”, que vem da ausência de reboco na parte térrea das casas, faz parte da história.

Perder-me pelas ruelas dessa cidade que foi erguida dentro de um lago e sobrevive dentro da água, foi sensacional. Quando digo perder-me é de verdade. Não pega GPS em meio aquelas casas grudadas e muros enormes. É mapa de papel mesmo e isso nos traz recordações de quando viajávamos sem as facilidades de hoje.

As maravilhas de Veneza são decorrentes da miscelânea de povos que passaram pela cidade e isso faz com que a cidade seja mais que cafés caros e gôndolas coloridas. Perca-se, fotografe, sonhe, namore e volte!

Nós chegamos de avião e tínhamos um traslado contratado desde o Brasil, que é uma comodidade cara e sensacional. Não faria nada diferente! Há pessoas que querem economizar, por isso contamos agora quais as possibilidades para chegar na ilha.

 

COMO CHEGAR:

1) O ônibus numero 5 realiza o trajeto entre o aeroporto e a Piazzale Roma, parando muito e demorando entre 30 e 45 minutos. O preço da passagem é de 10 euros por trajeto, por isso, com a igualdade de preço, é mais recomendável o ônibus da companhia ATVO, que dura 20 minutos.

2) Taxi aquático (forma mais fácil, porém mais cara). Cabem 10 pessoas, no máximo e custa mais de 100 euros.

3) Barco da Alilaguna (uns 20 euros) e é necessário conferir se tem uma parada próxima ao hotel.

4) Vaporetto, o transporte público mais caro do mundo (8,50 euros), e é bem provável que tenha que ir em pé ate a estação mais próxima do seu hotel.

 

QUANDO IR?

Evite os meses de julho e agosto por causa da quantidade da multidão de turistas competindo por um espaço, dos cruzeiros que lotam a cidade e do calor. Final de janeiro e fevereiro é quando acontece o famoso Carnaval de Veneza, um dos mais antigos e importantes do mundo. A cidade fica cheia como nunca, afinal trata-se de um evento único.

Eu adoro viajar nos meses de abril, maio, setembro e outubro, pois o clima é ameno e o numero de turistas cai bastante.

 

ONDE FICAR?

Pessoas mal instruídas, em minha opinião, vão à Veneza, mas ficam fora da ilha. Sabe aquela magia que sonhamos em viver em Veneza? É abortada se ficarmos em Mestre ou alguma cidade próxima. Ficar fora de Veneza não é ficar em Veneza!! Se programou ficar 3 noites fora, fique 2 dentro da ilha. Vai custar um pouco mais, mas valerá cada centavo e você economizará o valor do transporte e o tempo para ir para Veneza de manhã e voltar no fim da tarde em transportes lotados.

Nos hospedamos no Hotel Scandinavia e adoramos. O prédio é histórico, perto da Praça San Marco e de quase tudo na cidade. Há uma ferinha para comprarmos frutas e um bebedouro de agua potável bem em frente. 

* Dica: está viajando com idosos ou crianças? Solicite apartamentos no primeiro andar, pois a escada é bem apertada e íngreme. Não possui elevador (ponto negativo). Os apartamentos não seguem um padrão. No nosso grupo teve apartamento com 4 camas e espaçoso e teve apartamento com 2 camas e super apertado. 

 

QUANTO TEMPO FICAR?

Eu diria que 3 dias é o tempo ideal para conhecer Veneza de uma maneira agradável e também ter tempo de ir para as ilhas vizinhas, Burano e Murano. Eu fiquei apenas 2 dias. Também dá! Mas deixou aquele gostinho de quero mais, sabe?

 

VENEZA É CARA?

Sim! Mais do que o resto da Itália, mas nada exorbitante.

 

O QUE FAZER?

* Se perder pelas ruas!

* Fizemos um passeio de gôndola com degustação de comidinhas e vinho. Sensacional!!! Depois da nossa experiência, resolvemos comercializar para os nossos clientes ou leitores que queiram fazer um passeio diferente. Caso tenha interesse, entre em contato. 

* Conhecer os bacaris (bares típicos locais). Os moradores saem do trabalho e vão direto para os bares. Uma cidade onde não se dirige é sinônimo de taças e taças de proseccos ou de aperol spritiz (uma bebida de cor bonita, mas com gosto “duvidoso” para mim.) 

* Pegar o barco para conhecer Murano e Burano. Super vale a pena!!

* Tome um cappuccino no Caffè Florian, da Praça San Marco apreciando a beleza do lugar. É um dos mais antigos e elegantes cafés da Europa.

* Um dos maiores espetáculos é ver o do outro lado da lagoa, tendo a Praça San Marco e o Gran Canal de fundo.

* Vale a pena conhecer O TEATRO LA FENICE e, melhor ainda, comprar um ingresso para assistir uma Opera de Verdi ou Puccini.

 

RESTAURANTES:

Evite comer na Piazza San Marco se não quiser dividir sua comida com as pombas.

O restaurante  Vini da Pinto, localizado na Sestiere San Polo. A comida italiana é o ponto forte do local, assim como os preços.

 La Colombina é um restaurante aconchegante e indicamos fazer reserva. O menu degustação tem 4 pratos (entrada, 2 principais e sobremesa) e custa 50 euros, em média.

 AcquaPazza é um local simpático e com um menu convidativo. Nos meses quentes são colocadas mesas na praça em frente (Campo Sant’Angelo).

Misture-se aos locais, petiscando nos bacaris: Há várias opções perto do  Campo San Bartolomeo (próximo a Ponte Rialto). A  Cantina do Mori no Mercato di Rialto é o mais antigo bacari de Veneza. Eu adorei a vibe "happy hour" dos venezianos. 

 

DICAS IMPORTANTES:

Voltagem:
A corrente elétrica é 220 volts e a tomada é aquela que tem dois pinos redondos (a tipo C), que encontramos na Europa inteira, e a L, que tem 3 pinos. Mesmo assim, aconselho levar um adaptador universal.

Gorjetas:
As gorjetas na Itália, normalmente, não são incluídas na conta, mas é praxe pagar entre 10% sobre o valor total gasto.

Documentos:
É preciso apresentar o passaporte válido e restando, pelo menos, 6 meses após a entrada.

Visto:
Não é necessário visto de turista para entrada e a permanência é de até 90 dias.

Vacinas:
Nenhuma vacina é obrigatória.

Seguro saúde:
A Itália faz parte da Comunidade Europeia e exige a contratação de seguro viagem com cobertura mínima de EUR 30mil. Compre o seu seguro direto no nosso site.

 

Caso você não tenha tempo e precisa de ajuda para organizar sua viagem, entre em contato conosco. Nós montamos uma viagem personalizada para você. Somos uma agência de viagens que comercializa, além das viagens, elaboramos o roteiro sob medida. Otimizamos o seu tempo e desenhamos a sua viagem com o seu perfil.

 

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A Toscana é sinônimo de romance, paisagem, culinária e excelentes vinhos.

Roma

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